J.R. Ward
Universo dos livros
720 páginas
2011
Chegamos no livro que conta a estória do meio-irmão da Bella, Rhevenge.
Ninguém sabe, mas ele é parte vampiro e parte sympath.
Os sympath são criaturas temidas porque alimentam-se das emoções de outras criaturas. Além de lerem pensamentos, infuenciam sadicamente as emoções dos outros cavando traumas e tristezas, para deleitarem-se com seus efeitos sobre a criatura e induzem-na a praticar atos alheios a sua vontade. São poderosos e também chamados de “devoradores de pecados”.
É dever de qualquer vampiro que saiba da existência de um sympath, que os denunciem para que sejam enviados à colônia, para viverem isolados do mundo. Revhenge, por ser sympath somente em parte, consegue manter esta sua metade sob controle injetando-se dopamina, o que faz dele um drogado em tempo integral.
Como membro da aristocracia, ele esconde a verdade da sua origem como forma de proteger sua mãe e irmã, mantendo-as em seu padrão social às custas de negócios escusos: ele é o maior traficante de drogas de Caldwell, e em seus clubes noturnos, vende tudo o que humanos e vampiros procuram: drogas e sexo. Tudo isto por baixo de um disfarce de honesto “homem de negócios”.
O segredo de Rhevenge é conhecido por uma chantagista. A princesa sympath, que há duas décadas, ameaça desmascará-lo. Ele compra seu silêncio com pedras preciosas e sexo, 1 vez por mês. As cenas de sexo entre eles são doentias, para se ter idéia, ela exerce uma estranha influência em escorpiões, então, antes de encontrá-lo, banha-se em veneno de escorpião, o que o deixava muito doente após o sexo.
Além de proteger a si mesmo e à sua família, Rhevenge submete-se à chantagem da princesa para proteger também à Xhex, uma sympath que trabalha com ele, como chefe de segurança em seu clube noturno ZeroSum, sua única cúmplice nesta vida isolada de sympath fingindo-se vampiro normal. Ao mesmo tempo que odiava a princesa sympath, evidentemente o aprisionava a esta relação também a possibilidade de 'ser ele mesmo' assumindo sua natureza pelo menos nesta única vez ao mês. Mesmo que isto custasse sua vida, ele continuaria fazendo pela obrigação e por este dúbio 'é ruim mas é bom', até que.......
Após um dos encontros odiosos com a princesa, Rhevenge procura a clínica do vampiro-médico Havers (irmão da Marissa, que já vimos nos livros anteriores) em busca de doses cavalares de dopamina e também de antídoto contra veneno de escorpião.
Ehlena é enfermeira na clínica de Havers. Como aristocrata decaída, ela vive em situação de extrema pobreza com seu pai, que é consumido pelo mal de Alzheimer e tem poucos momentos de lucidez.
O livro discorre sobre a aproximação dos dois, tendo como plano de fundo – como todos os outros – a luta contra os lessers, que mudaram de tática em busca de financiamento para seus negócios, invadindo o trafico de drogas em Caldwel, onde o Reverendo, ou Rehvenge vira alvo fácil também a eles.
Ehlena é luz, honesta, decente, pura, verdadeira. Rehvenge tem a si mesmo como um demônio que faz coisas indefensáveis, mas por meio de muitas omissões e um mínimo de mentiras, ele consegue se aproximar dela até que ela se apaixone, mas quando vem à tona o que ele é e o que ele faz – da pior maneira possível: a princesa sympath, enciumada ao perceber a ameaça que Ehlena era para sua 'relação', a aborda e derrama sobre ela toda a verdade - eles se separam.
Rehvenge parte então numa missão suicida buscando vingança contra a princesa que tinha tirado dele a única coisa que amou na vida.
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