domingo, 2 de dezembro de 2012

Anita Diamant - A Tenda Vermelha

Sinopse

Na Bíblia, as mulheres ocupam um lugar à sombra, por isso ficamos privados de sua sensibilidade na descrição dos acontecimentos. Numa narrativa envolvente, Anita Diamant resgata esse olhar feminino e dá vida às personagens bíblicas, recriando o ambiente em que viveram, seu cotidiano, suas provações e suas paixões.
Filha de Jacó e Lia, Dinah - cuja trajetória é apenas sugerida no Livro do Gênese - é a figura central desta trama, que começa com a história das quatro esposas de Jacó, a quem ela chama de "mães": Lia, Raquel, Zilpah e Bilah. O amor delas e o legado que lhe transmitem servem de apoio durante a fase de trabalho duro da juventude, no ofício de parteira e na vida nova em uma terra estrangeira.
À medida que cresce, Dinah observa tudo o que se passa no deserto: as conquistas, a rivalidade entre os irmãos, a sensualidade intuída, a aspereza do relacionamento entre os homens, a complexidade dos sentimentos das mulheres, a construção de um povo descrita a partir da saga de um núcleo familiar. De espectadora, ela passa a protagonista, e são seus amores, medos, descobertas e perdas que vão sendo narrados no cenário mais amplo de um mundo bíblico de caravanas, pastores, agricultores, príncipes, escravos e artesãos.

*********************

Terminado em 12/06/2010

A primeira vez que ouvi falar deste livro foi na BestBaby, nem me lembro quem foi que comentou, mas disse que era um dos livros mais bonitos dos últimos tempos - parecia que era alguém que lia bastante - descreveu o livro como muito sensível e uma homenagem à feminilidade. Me despertou a curiosidade, baixei o ebook e fiquei um tempo travada na leitura, uns meses.... consegui terminar de ler só quando ganhei meu reader, que facilitou o acesso à leitura ocasional...
É mais do que uma história bíblica, é uma ode à feminilidade. Me fez refletir muito sobre a importância da mulher ao longo da história da humanidade. Não da visão feminista de 'a mulher é mais importante que o homem', mas a visão da importância complementar, onde as diferenças devem ser preservadas, cultivadas e vivenciadas, em todo o seu esplendor. Ao ler a história da Dinah, eu quis ser parteira. Quis entender de ervas. Concordo com a primeira crítica que ouvi. É um dos melhores livros que eu li nos últimos tempos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário