(Lords of the Underworld #9)
Gena Showalter
Adult Paranormal Romance
504 pages
Harlequin
lançado em Fev/12 nos EUA
(li em Março de 2012, em inglês)
Gostei muito do livro.
Confesso que Paris não era dos meus Lords favoritos nos primeiros livros da série. As interações dele eram divertidas, engraçadas - ele como guardião do demônio da Promiscuidade transava um bocado, mas confesso que ele sempre me pareceu meio frívolo. Pelo menos até partir na busca desenfreada pela única mulher a quem ele e seu demônio, continuava desejando mesmo após ja ter tido sexo com ela. Intrigante, pois a regra número um do demônio a quem abrigava desde tempos imemoriais é que ele, para não enfraquecer, tinha de fazer sexo ao menos uma vez por dia, e nunca repetir a dose com uma mesma mulher... uma vez que tivesse feito sexo com uma mulher, seu corpo jamais a desejaria novamente.
Até Sienna. A Isca usada pelos Caçadores já no segundo livro, que o enganou num momento de extrema necessidade e o fez cair prisioneiro do inimigo.
A obsessão dele por ela é despejada a conta-gotas nos livros anteriores, culminando com este nono livro, onde por fim consegue encontrá-la no local onde o rei Titã Cronos a mantém prisioneira, depois de trazê-la de volta a vida e emparelhá-la com o demônio da Ira (anteriormente atribuído a Aeron) obviamente no intuito de utilizá-la na luta contra seus inimigos. E olha que inimigos é o que não falta a Cronos. Tudo e todos, praticamente.
Alguns personagens novos são inseridos, outros personagens já mencionados anteriormente ganham bastante destaque (Oi, William!!! ^.~... Zacharel, how're you doooing? ^.~), ficam várias pontinhas para os próximos livros... (anseio loucamente pelo livro do Kane e do Torin)
Vemos um lado controverso do Galen. Mancada quando a autora pinta alguma vulnerabilidade nos vilões... como continuar odiando-os quando eles tem "aquele" momento de emoção ou fragilidade? É imensamente mais fácil continuar odiando o mal puro e simples - rsrsrs
Difícil comentar os fatos do livro sem spoilear a coisa toda. Só posso dizer que após este final, TUDO vai mudar nos próximos livros.
Concluindo, eu achei que a autora foi muito sensível e convincente ao retratar Sienna e Paris como donos de passados imperfeitos, mas que 'trabalharam' sua relação e ao final, se complementaram em tudo. Como já disse, não era fã de carteirinha do Paris, e tinha uma antipatia velada pela Sienna, mas os dois me conquistaram. E isto, pelo menos para mim, conta muito!
E agora... que venha o livro do Zach!
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