domingo, 16 de janeiro de 2011

A mão esquerda de Deus, Paul Hoffman

ImagemImagem Semana passada peguei por acaso um livro que jazia em minha estante há meses. Um livro que consegui numa troca do skoob, por engano.  Pensei que fosse o livro que deu origem à série Dexter

E na verdade era uma coisa totalmente diferente... (embora os nomes sejam virtualmente iguais)

Comecei a ler por volta das sete da noite, ele tem 328 páginas, e já devorei 150 logo de cara - rs - meu marido morre de rir com isso, ele mal havia acabado o jantar e eu já dizia que tava na página cem. Ele diz que eu tenho leitura relâmpago - mas infelzimente ela é seletiva, tem leitura que simplesmente não flui!

Até que estou gostando... imaginem um Oliver Twist internado num Hogwarts bem sombrio e pérfido e vai ter mais ou menos noção do clima da estória... as personagens são 3 garotos que são criados numa espécie de colégio interno dos infernos, onde são educados pelos Lordes Redentores para combaterem em nome de uma religião estranha e fanática. Acontecem algumas coisas, e os três garotos testemunham uma abominação que culmina em morte, para escaparem da punição eles fogem.
Tem bastante crítica a uma religião semelhante à cristã, mas que no livro tem outro nome, embora tenha basicamente as mesmas características... tô na metade e ainda não sei ao certo o que vai acontecer daqui por diante, mas estou agradavelmente surpreendida.

A linguagem do autor é fácil e o mistério da estória se mantém o suficiente para prender o interesse.


Sinopse:

"Preste atenção. O Santuário dos Redentores no Penhasco de Shotover deve seu nome a uma grande mentira, pois há pouca redenção naquele lugar e ele tampouco serve de refúgio divino."

É com esse alerta que o inglês Paul Hoffman começa A Mão Esquerda de Deus, um livro sombrio e cheio de mistério. Estréia do autor no romance aventura, a obra vem sendo divulgada no exterior como um "novo Harry Potter", muito embora o autor não recorra a elementos sobrenaturais nem raças não- humanas em sua narrativa.
O cenário da trama é desolador. Habitado por meninos que foram levados para lá muito novos e geralmente contra a sua vontade, o Santuário dos Redentores é uma mistura de prisão, monastério e campo de treinamento militar. Lá, esses milhares de garotos são submetidos a uma sádica preparação para lutar contra hereges que vivem nas redondezas. A intenção dos Lordes Opressores, os monges que protegem o lugar, é fortalecer os internos tanto física quanto emocionalmente, preparando-os para uma monstruosa guerra entre o bem e o mal.
Entre os jovens está Thomas Cale. Não se sabe ao certo se ele tem 14 ou 15 anos ou como foi parar ali. O que se sabe é que Thomas tem uma capacidade incomum de matar pessoas e organizar estratégias de combate. Essas poderosas habilidades serão colocadas à prova quando ele e dois amigos testemunham um brutal assassinato entre os corredores labirínticos da prisão. A visão do crime dá início a uma perseguição desesperadora e, finalmente fora dos muros do monastério, Cale irá compreender a extensão da crueldade dos lordes e a verdadeira origem de seu poder.


Terminei-o na sexta-feira, 14 e mal posso esperar o lançamento da continuação ('the last four things') prevista para abril de 2011 nos EUA. O final deste primeiro livro é envolvente, com as personagens se tornando um pouco mais profundas, e outras sendo introduzidas na trama, ramificando-se em estórias paralelas o que torna a leitura ainda mais interessante.

5 estrelas por ter chegado tão despretensiosamente, surpreendido e cativado tanto!

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