E na verdade era uma coisa totalmente diferente... (embora os nomes sejam virtualmente iguais)
Comecei a ler por volta das sete da noite, ele tem 328 páginas, e já devorei 150 logo de cara - rs - meu marido morre de rir com isso, ele mal havia acabado o jantar e eu já dizia que tava na página cem. Ele diz que eu tenho leitura relâmpago - mas infelzimente ela é seletiva, tem leitura que simplesmente não flui!
Até que estou gostando... imaginem um Oliver Twist internado num Hogwarts bem sombrio e pérfido e vai ter mais ou menos noção do clima da estória... as personagens são 3 garotos que são criados numa espécie de colégio interno dos infernos, onde são educados pelos Lordes Redentores para combaterem em nome de uma religião estranha e fanática. Acontecem algumas coisas, e os três garotos testemunham uma abominação que culmina em morte, para escaparem da punição eles fogem.
Tem bastante crítica a uma religião semelhante à cristã, mas que no livro tem outro nome, embora tenha basicamente as mesmas características... tô na metade e ainda não sei ao certo o que vai acontecer daqui por diante, mas estou agradavelmente surpreendida.
A linguagem do autor é fácil e o mistério da estória se mantém o suficiente para prender o interesse.
Sinopse:
"Preste atenção. O Santuário dos Redentores no Penhasco de Shotover deve seu nome a uma grande mentira, pois há pouca redenção naquele lugar e ele tampouco serve de refúgio divino."
É com esse alerta que o inglês Paul Hoffman começa A Mão Esquerda de Deus, um livro sombrio e cheio de mistério. Estréia do autor no romance aventura, a obra vem sendo divulgada no exterior como um "novo Harry Potter", muito embora o autor não recorra a elementos sobrenaturais nem raças não- humanas em sua narrativa.
O cenário da trama é desolador. Habitado por meninos que foram levados para lá muito novos e geralmente contra a sua vontade, o Santuário dos Redentores é uma mistura de prisão, monastério e campo de treinamento militar. Lá, esses milhares de garotos são submetidos a uma sádica preparação para lutar contra hereges que vivem nas redondezas. A intenção dos Lordes Opressores, os monges que protegem o lugar, é fortalecer os internos tanto física quanto emocionalmente, preparando-os para uma monstruosa guerra entre o bem e o mal.
Entre os jovens está Thomas Cale. Não se sabe ao certo se ele tem 14 ou 15 anos ou como foi parar ali. O que se sabe é que Thomas tem uma capacidade incomum de matar pessoas e organizar estratégias de combate. Essas poderosas habilidades serão colocadas à prova quando ele e dois amigos testemunham um brutal assassinato entre os corredores labirínticos da prisão. A visão do crime dá início a uma perseguição desesperadora e, finalmente fora dos muros do monastério, Cale irá compreender a extensão da crueldade dos lordes e a verdadeira origem de seu poder.
Terminei-o na sexta-feira, 14 e mal posso esperar o lançamento da continuação ('the last four things') prevista para abril de 2011 nos EUA. O final deste primeiro livro é envolvente, com as personagens se tornando um pouco mais profundas, e outras sendo introduzidas na trama, ramificando-se em estórias paralelas o que torna a leitura ainda mais interessante.
5 estrelas por ter chegado tão despretensiosamente, surpreendido e cativado tanto!
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